sexta-feira, 3 de abril de 2009
Por mais longe que eu andei, vi que nada fugiria das palavras que minha memoria insistia em guardar, nas lagrimas que desciam e no coração que não se aguentava. O céu azul fez com que o toque ao fundo da musica, fizesse tremor aos labios que se contraiam ao te ver. Foi tudo bem claro para ambos, foi tudo sincero no começo da conversa e nada teve o ponto final, tudo mal esclarecido, tudo mal apagado da memoria. Novamente quebro meu coração, novamente me permito chorar, e ao sentar na beirada do chao, choro por longo o desispero, por maior que for a dor, por maior que seja a decepção, chorar foi tudo o que eu achei no fim do corredor, no fim dos meus sonhos. E ao fechar os olhos, me deparo com nossa musica, me deparo com os melhores momentos que nós vivemos juntos, e nada posso fazer além de tornar tudo mais claro. O filme da nossa vida passa em minha mente e se misturam com as confusas lembranças que doi no fundo ao lembrar. Eu fecho minha vida e me levanto, tento levar a diante a ideia de nao ter em mim seus abraços, de nao ter em mim seu perfume adocicado que me arrepia ao sentir. E tudo foi somente o sonho da criança. Nossas brigas foram as que mais marcaram junto com os beijos que compartilhavamos juntos. O tempo frio me arrepia o corpo, me faz lembrar que no frio da noite, havia seus braços para me confortar, e ao olhar para tras e para os lados, as lembranças vao virando mais confusas, e mais saudades vao nascendo dentro do coração atormentado. Ao levantar, fexo as cortinas, apago a luz, e me persigo nas horas que deveria me dar calma, que eu deveria fazer tudo contrario. Tudo vai se formando e a vontade de gritar seu nome se torna cada vez mais funda. Foi tudo tão intenso que ao lembrar, o coração aperta, se faz de dois um só, e os mil pedaços se voltam a juntar, e se soltam quando o sonho se faz passado.
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