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Numa noite fria e escura, tentei me opor sobre o que eu sentia, talvez acha uma resposta mais explicada pra tudo o que eu tava vivendo, ler coisas que talvez eu quisesse mesmo ler ou por obrigação, não de outra pessoa, mais de si mesmo, pra me provar coragem, que sai que não tenho. O mais difícil era lembrar de tantas coisas que por muito tempo foram convividas, talvez não na intenção de me sentir mal a lembrar, mas de me sentir angustiada de pensar que um dia eu vivi tanta coisa, que eu insistia que eram boas. Tantas coisas me prendiam ao passado, os sorrisos, a lágrimas, fotos, lembranças, muitas coisas que eu julgavam importante pro meu crescimento, impediram que eu muitas vezes seguisse em frente e sempre acabasse mal por sentir, por voltar a isso. A angustia que eu guardava no peito, me fez ver que eu não tava fazendo coisas boas pra mim, eu tava me afundando em poucos sentimentos, tão poucos que eu sabia que nenhum era bom, e eu insistia em continuar nesse caminho. No final de tudo o que eu queria viver, eu comecei a descobrir que coisas boas na vida também existiam, e faziam com que não fosse tudo preto e branco, mais com uma pontinha de cor, uma cor que me fazia viver sempre mais. Pessoas fizeram tao parte de mim quanto eu mesma, faziam parte de muitas coisas que mais pra frente eu sabia que iam mudar, ia lembrar. Eu mesma fazia questão de desenhar minha vida, de faze-la ser como eu queria, e novas formas de fazer isso criaram vida, criaram forças. Quando o mundo insistia em cair nos meus ombros, eu corria, me esconder não adiantaria, era correr contra o tempo, resolver coisas tão mal resolvidas, mas mesmo assim, diferentes. Eu realmente aprendi a sorrir quando as coisas estão pra ter um fim, talvez o sonho não esteja tão distante.
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