terça-feira, 29 de setembro de 2009
Em uma folha branca escrevi tudo, basicamente com palavras minímas e que com grandes significados que fizessem meu coração disparar e parar de bater forte ao mesmo tempo, fazia com que meus olhos lacrimejassem e ao mesmo tempo um sorriso receioso aparecesse no rosto. Deixei uma carta escrita a mão entre muitas outras, que em muito tempo estavam ali, guardadas, sem coragem ao menos de entrega-las as pessoas nas quais eu as fiz, sempre foram as lembranças que eu tive de grandes pessoas e talvez das mínimas que aos poucos, fizeram diferença na minha vida. Em uma grande caixa cor de rosa, guardei minhas memórias mais felizes e as que nem eram tanto assim, mas ainda assim faziam parte de mim, guardei tudo o que respectivamente fez parte da minha vida, ontem, hoje ou amanhã. Dei tchau para tudo o que para mim era importante, mudei de vida sem ao menos pedir opiniões, nãoqueria ouvir coisas obvias, queria deixar de sofrer por coisas que me sufocavam, e todos em minha volta nunca falavam nada do que me fazia bem, mais havia aquela pessoa que tinha o dom de saber o que meu coração queria dizer, sabia exatamente o que eu sentia, e aos poucos sufocava-me com lágrimas presas na garganta, não escorriam e nem se mostravam, mais eu sabia que elas estavam ali, prontas para derramar em qualquer deslize ou palavra mágica. Certamente ninguém se lembraria das musicas dançadas, das letras escritas, das palavras ditas e dos olhares trocados, e ali comigo estavam todas as cartas que mostravam claramente que todos os momentos estavam não só em mim, mas dentro das entrelinhas, dentro de tudo o que completava uma carta, e chorar por saudade já não adiantaria, teria que deixar acontecer de novo e planejar cada momento como o ultimo, talvez o erro seja não vive-lo.
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