terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Quando de longe senti o aperto no coração, os passos se apertaram, caminhar já não adiantaria mais nada, ver outras pessoas já não era mais confortável e me sentir sozinha talvez fosse a meneira certa de colocar para fora o que certamente lutava para manter bem dentro de mim, de uma forma simples e que ninguem possa ver. Quando o líquido do meu corpo em forma de lágrimas foi se acabando, eu já sentia que não havia mais gotas a descer sobre meu rosto e dos meus olhos vermelhos já não descia mais nada, ele havia parado em um ponto fixo até achar de novo a razão que me fez estar daquela forma, e novamente tudo se resolveu, em um segundo, vi que o real motivo não existia, era tudo coisa da cabeça, onde já não havia tristeza, as lágrimas tinham que achar motivos certos para serem derramadas.
Houve o momento em que o sorriso fora o simples e concreto motivo para nao desistir de nada, ele soube exercer o papel de bom amigo de todos, ele soube mudar um pouco a cabeça daqueles que só tinham ódio, e aos poucos foi me tornando uma pessoa melhor, e dentro daquele pequeno órgão que bate descompassadamente, mudava muita coisa, e eu não sabia explicar o que, sabia que mudava.
Depois de um tempo presa a tudo o que eu achava muito simples, tudo se tornava complicado, mudava de opinião rapidamente ou só acrescentava algo a mais a ela por saber opinioes externas e não sabia muito bem lidar com isso, e as novas experiencias vinham tão rapidamente e u nao podia muito bem explicar como eu fazia isso, eu só deixava tudo em um canto escondido, nao sabia lidar com as mudanças que meu corpo sofria, que a minha mente sofria, era tudo muito rapido e eu só nao sabia lidar exatamente com tudo aquilo.
Deixei o medo e a insegurança pularem juntos um precipío, deixei com que o coração pbatesse realmente mais forte depois que eu aprendi a lidar com todas as novas mudanças que percorriam meu corpo, que fazia minha mente mudar rapidamente, tentava usufuir tudo com uma felicidade que nao achava em outro canto, eu sabia que uma hora ou outra, precisava aprender a viver, e era a base daqueles que me davam um apoio inacreditável, que eu soube lidar com tudo o que eu tinha medo, com tudo o que eu achava irreal.
As palavras viraram minhas amigas, as lágrimas fugiram de mim ou só permaneciam escondidas dentro de meus olhos cansados, as noites os pensamentos deixavam minha cabeça confusa e o escuro não ajudava, dava medo, e mesmo assim, ao fechar os olhos e pensar naquele que as mãos foram amigas, tudo acalmava, e a rapidez dos olhos se acalmava e fechava, para novamente começar outro dia.
Eu não queria que ninguém lesse um texto diferente, que talvez fosse o que eu sentisse, ou uma confusão geral de palavras, tudo pode ser somente aquilo que em dias eu tentei expor, tentei fazer com que não existisse, eu só queria ser notada ou deixar de existir por um momento, para que quem sabe assim, os sentimentos se colocassem no lugar e a vontade de sentir o abraço apertado fosse menor.

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