quinta-feira, 30 de setembro de 2010

       Eu sonhei que grande parte da minha vida era escrita por mim, não havia erros então a borracha não era necessária, porém, era toda escrita a lápis onde a eternidade não se apoderava, somente passava pela pequena vida.
       Dentro da minha escrita, o amor era a parte importante que me fazia navega nos pensamentos, me fazia sentir livre e nada seria impossível e nem dificil, seria fácil pensa assim, tambem havia a sinceridade e respeito alheio, onde com certeza tudo poderia ser resolvido sem que houvesse violência, mas o mais importante era a felicidade que havia no coração de cada um que entrava na estória da minha vida, sempre o sorriso fazia uma lágrima deixar de cair, o coração se amolecia fácilmente e ninguem era de enganar ninguem.
       Os dias começavam com carinho, a grosseria deixava de ser algo real, era imaginário como minha estória. Os abraços traziam paz, os sorrisos e olhares muito calor e amor dentro de si mesmo, as musicasfalavam de coisas onde a tristeza nao existia, e onde eu criei, nao existia mentira, talvez fosse muito mais fácil conviver com pessoas alheias sem mentiras que nos envolvem na vida real. A falsidade nunca existiu, nem fez diferença.
       Nesse meu mundo, queria tudo sempre muito fofo e perfeito, mas descubri que a fofura de tudo o que eu queria, não ensinava exatamente o que deveríamos aprender, na verdade, nada do que eu tinha que fazer para poder amadurecer existia, o sofrimento que sentíamos quando um coração era partido não fazia parte da rotina, a perda de alguém não doía para eu saber o tamanho da importância que a mesma possuía e os defeitos não faziam eu conhecer o interior daqueles que convivem comigo, porém, na jornada da minha imaginação, aprendi que é errado que se aprende, é sofrendo que se aprende a amar, e é sempre caindo que aprende a levantar. O coração não se transformou em pedra, somente amadureceu e deixou de ser o bobinho da estória de contos imaginários.

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