quarta-feira, 17 de novembro de 2010

   Um minuto para a imaginação ... Deixe sua mente vagar lentamente em minhas palavras. 
       Imagine que meus passos são bem pequenos perto da saudade que deixamos acumular durante todo o tempo em que dizíamos que a distância não faria diferença, imagine que eu caminho para você tão devagar que o coração pula em grandes compassos errados, os olhos se perdem em um lugar onde esperamos que o outro apareça, talvez eu venha rápido ou deixe de ter pressa por ter esperado por tanto tempo. Ao nos aproximar, eu olho em seus olhos e procuro algo a mais que um simples olhar de conhecimento, espero muito mais do que eu tenho a minha frente, espero palavras, aquelas que me arrepiam só de serem lidas e a minha frente, um sorriso aparece, o lábio de repente sente a mordida repentina e os braços se abrem como se dissesse 'venha'. Minha razão fareja advertência com a aproximação de dois corpos desconhecidos, meu sentimentalismo deixa com que a razão não exista e faz com que me aproxime de outro que tanto esperou o calor, que tanto quis sentir arrepios por estar perto, sentir o perfume que nunca imaginou qual fosse. Com tantos pensamentos envolventes na mente, nada que passasse tão despercebido como as risadas fáceis de nervoso, de vergonha e de repente tudo se torna um silêncio só, sem uma explicação, eu simplismente te estudo, procuro saber um pouco mais de cada detalhe que durante muito tempo ficou em formas de perguntas no interior que o coração guardou sempre junto a si.
       Sem medo, imagine algo a mais do que abraços e palavras trocadas. Se fosse uma questão de desejar muito algo, teria a sua frente uma chance de fazer ou perder, faría?
       Entre todas as barreiras possíveis, você já não se encontrava a uma distância de reclamação, estava tão perto que o ar faltava aos poucos com a sua aproximação, o jeito de achar as respostas certas para todas as perguntas feitas deixavam de existir, e a mão ficava cada vez mais quente, um resultado de todas as energias que restavam em meu corpo.
       Sabe o que eu nunca deixei de imaginar? Um gosto. O seu gosto. A sensação de saber como é tocar minha boca na sua, de saber como é envolver um corpo quente com outro sem qualquer pensamento maldoso. Eu deixo minha imaginação navegar para saber como seria tocar minha mão na sua, como seria a sua textura, e conviver com você só para saber como seria seu jeito de ser.
       Nesse momento deixe qualquer ideia de lado, todas elas em qualquer hipótese deixam de ser verdade na realidade, o que faz com que os sonhos sejam a melhor forma de ter por perto, nem que seja uma noite somente. Por um sonho? Eu trocaria meu pequeno para sempre.

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