quinta-feira, 9 de julho de 2009
Eu desafiava noites frias e escuras para poder ter seu olhar sobre o meu novamente, fazia os passos serem menores para poder ter seus braços quentes em volta do meu corpo. Tão longe eu via meus pensamentos, e sobre você, eu criava imagens, criava sonhos, personagens para haver pensamentos tão puros quanto o sentimento que eu nutria por você. A distância foi se marcando e quando eu vi, você caminhava longe de mim, e meus olhos seguiam seus passos, a distância novamente me separou de você. Fechei os olhos e sentei, apenas esperei para ver onde tudo ia acabar, você se foi, e uma lágrima escorreu sobre meu rosto, como gotas de orvalho sobre as folhas de um girassol. Nos dias seguintes, choveu muito, e tudo valia como as grossas lágrimas que eu tinha derramado, e todo dia no mesmo horário, eu olhava a janela, esperando que seus passos me trouxessem você novamente, mais você nunca voltou, você nunca disse adeus, e a esperança ainda existia dentro do meu angustiado peito. Eu olhava para o céu em dias de Sol, te procurava, e somente gotículas caíam sobre meu rosto, me dizendo que você poderia um dia voltar para os meus braços, e eu ainda acreditava nisso. Eu andava sem rumo, caminhava sozinha, pensava em tudo, nos momentos, relembrava dos risos e ria comigo mesmo, sem perceber que era a saudade que tomava conta de mim, ouvia nossas músicas, e tudo sempre foram boas lembranças, mas mesmo assim você nunca voltou. O frio agora batia forte na porta, e eu insistia em me trancafiar no que eu sentia, por medo de esquecer de mim e deixar com que eu virasse lembrança também, sabia que você poderia nunca voltar, mais eu queria acreditar nisso, queria que você voltasse e você voltou, voltou a minha mente como uma linda imagem de amor, e eu adormeci com você no coração.
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