quinta-feira, 9 de julho de 2009
Não se vá! - Foi a ultima coisa que ouvi você dizer, e nao fui, permaneci estática observando cada passo seu, você tornou a repetir - não se vá - e apenas abaixei a cabeça para poder pensar nas palavras que não saíam da minha boca, e você me olhava com um olhar diferente, um olhar que eu não sabia decifrar, mais que me puxava como uma segurança comigo. Tudo estava tão longe de se explicar, mas no fundo, o coração dizia que sua presença era somente o que ele queria para se sentir bem, para me acalmar. E eu tentava entender, em seus braços, o porque de tanta distância entre ambos, e ao te observar, você sorria, dizia coisas ao pé do ouvido, e eu me arrepiava em cada palavras sussurrada, você soltava uma risadinha que me fazia rir junto, e eu apenas te apertava contra meu corpo, precisava te sentir mais próximo só por um momento, para ter certeza de que você era o melhor bem-estar que eu tinha. Eu apenas tocava seu rosto com mão calma e olhava nos seus olhos, no momento nao precisava de palavras, e nada mais, somente minha presença com a sua. Grandes trovões do lado de fora, e você ria dos meus medos, ria dos meus sustos e eu apenas ficava com as bochechas vermelhas com pouco. Você disse - não se vá - e eu fui, me afastei, andei e você não deu um passo sequer, eu parei e olhei para tras, você estendeu a mão e disse - fica aqui, comigo. - Eu pensei duas vezes, olhei para minha mao e estendi, ao encostar na sua, você me puxou e me colou em seu corpo quente, disse palavras que eu não ouvi, apenas fechei os olhos, sorri e deixei-me levar, você era aquele que eu queria ao meu lado em todos os momentos, de sol a chuva, de frio a calor, era com você que eu iria desvendar sentimentos dentro de mim. Uma foto. Uma foto. Olhei a foto, ambos sorriam, ambos mostravam felicidade, apenas dei um breve sorriso e sai, você estava ali, me esperando, olhei para aquela foto novamente, seria a ultima vez que a veria, e fui, sai pela porta, onde eu jamais pensei que poderia nunca voltar, caminhei até onde eu tinha que ir, e fui ao encontro do que me fazia sorrir, e ele me deu apenas um beijo no rosto, o ultimo que eu sentiria.
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